terça-feira, 15 de julho de 2008

Se a única certeza é a perpetua mudança, porque pensa que o mundo onde vive não pode um dia ser assim?



Ou "o que faz falta para acordar a malta", " 'For the times they are a-changin' "




E se cada sindicato fosse um banco
E o seu lucro estivesse ao seu dispor do trabalhador?
E cada crédito de cada casa
E de cada obra e de cada carro
Pagasse com o seu juro,
Casas para alugar, bolsas para estudar
Seguros de saúde e fundos de pensão
Para cada trabalhador?

E se cada empresa pedisse ao Banco do Estado
O crédito para se financiar?
E o juro desses créditos, fosse para fazer escolas e estradas
Hospitais e lares, menos estádios e mais campos de bola,
Parques, piscinas e tartans?

E se a verdade entre oferta e procura fosse reposta
E finalmente proibidas e controladas todas as formas de especulação?
E cada acção só pudesse ser vendida um ano após ter sido comprada?
E se cada casa tivesse de ser alugada e depois vendida, se não fosse usada?
E se o mercado fosse pelos investidores e contra os especuladores?
E cada nação recebesse cada cêntimo do seu barril,
Directamente da industria que transforma o seu petróleo?

E se acabassem os intermediários entre produtor e industria?
O “homem do meio” ou a “mão invisível”,
Que nos escraviza, empurra para a ruína, guerra e atrocidade.
O homem e a mão que existem e controlam as agendas políticas.
Esses homens bem identificados
Sempre ligados aos centros financeiros, às bolsas e especulação.
Aqueles que convidam para reuniões Bilderbergs,
Os nosso futuros primeiros-ministros, antes de eles o serem.

E se, quando as empresas tivessem a sua conta no estado,
Se acabasse a fraude financeira e fiscal?
E cada cêntimo de imposto roubado
Reposto a todos os outros que por ele pagaram?
E se os sindicatos, com o lucro dos seus juros,
Proporcionassem saúde, seguros, casa, educação
Pensão e até arte e lazer a cada seu sócio sindicalizado

E se com o lucro do Banco do Estado
De todos os empréstimos creditados,
Por todas as empresas para seus investimentos,
Fizesse suas escolas, estradas hospitais e aeroportos,
O dinheiro que faltava para tudo o resto,
Não era assim tanto que não desse para baixar o imposto.
Daria pelo menos para acabar com o IVA de 5% e 12%
E ainda baixar o IRS de quem ganhasse menos que um deputado.

O estado deve mais do que tem,
Tantos de nós devemos mais do que temos.
Se tudo fosse igual, o sistema fosse mercado
Mas apenas sem juro privado nem especulação?
O que seria dos donos do mundo?
Dos donos dos bancos e dos ex e ainda políticos pululando em seu redor?
O que seria de um mundo sem agiotas?
Onde apenas o interesse colectivo
Pudesse usufruir do interesse do juro?

O que seria de burlões, corruptos e traficantes
Se não tivessem onde esconder o seu dinheiro?
E se o sistema pagasse o suficiente aos seus políticos,
Para lhes impor exclusividade e incompatibilidades até dez anos depois?
Os impostos são altos, para pagar o que a divida não comeu

E se o Estado, em vez de divida, tivesse condições para ter lucro?
E cada conta de cada empresa fosse transparente à máquina fiscal?
E se o único juro que um privado pudesse usufruir
Fosse aos dias de retenção do seu salário, até ao dia que é pago?
E se a cada dia de trabalho, dinheiro na conta,
Ou paga juros por cada dia trabalhado,
Investindo o dinheiro dos outros que não paga durante o mês?

E se o único juro permitido a um privado
Fosse somente a força do nosso trabalho?

Tantos ses dependendo só do fim de tão poucos
Os mesmos de sempre, afinal
Bancos e juros, estatais ou mutualistas,
especulação nunca, num mercado livre entre oferta e procura
e neste ses, se libertará a humanidade da sua escravidão

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Zeitgeist

You must be the change you wish to see in the world.
Mohandas Gandhi



The men behind the curtain

The price of oil and food is rising creating an unprecedented crisis hanging the most of mankind by the will of a few thousands. There is no more free market, as offer and demand are daily manipulated by faceless speculators no one knows precisely who may they be. After all the invisible hand of market is not working by itself, as these few powerful men make everything at their reach to determine it.

Zeitgeist goes from the beginning of the history of mankind, to tell us the story of the men behind the curtain, until this day. Seeing Zeitgeist - The Movie is having a perspective of ours most probable future. As we resiste to know it, someone is planning our lives for us.

These are the men behind the curtain. Will you dare to pull it and take a peek?